No período de 07 a 09 de Junho de 2013, realizamos na Casa de Retiro
Santo Afonso Rodrigues, no Bairro Socopo, em Teresina PI, o primeiro Retiro
Espiritual no ano em curso. O Retiro pregado por Pe. Pedro Mayone, um Jesuíta,
que tem muita experiência de vida cristã e muito amor pela Eucaristia, foi rico
em ensinamentos, agora acrescentados à nossa caminhada de fé, que levaremos
conosco para sempre.
No primeiro dia o
Padre fez a abertura ou introdução, onde explicou como tudo deveria acontecer
durante os três dias como, os horários, os momentos de estudos e reflexões
(colocações) e a exigência de completo silêncio (deserto). Foram feitos cinco
momentos de colocações do Padre. Um momento de instrução e os demais momentos
foram de oração pessoal e reflexão (na busca de conseguir responder os
questionamentos gerados a partir dos textos bíblicos estudados e das
informações contidas nas palestras do Padre Pedro); e atendimento a quem
quisesse. O propósito do Retiro era fazer uma revisão de vida, com a intenção
de melhorar.
As duas colocações da
manhã do primeiro dia (a partir de Lc 1,
26-38; Is 53, 2-8; Lc 2, 1-7) tiveram como foco Maria. Desse estudo ficaram
para nós como pontos de reflexão:
1. Maria renunciou a tudo e se declarou
ESCRAVA do Senhor. E nós? Lutamos para imitar Maria nesta sua absoluta
dependência do amor de Deus?
2. Maria é indispensável ao mundo, muito
mais hoje que no passado. Ela nos ensina o caminho. O caminho de abandono
absoluto.
3. E, eu aceitei mesmo, tenho a coragem de
dizer: eis-me aqui a escrava do Senhor, faça-se segundo a Vossa vontade?
4. Agora nos colocamos diante de José, Maria
e a criança: nós amamos como deveríamos, como Deus amou, amamos de Verdade?
5. Olhando os Santos e Santas podemos
dizer que O amamos como eles O amaram? Todos os Santos e Santas do Carmelo,
amamos como eles? Sintamos que o nosso amor deve ter um lado de reparação.
Na primeira colocação da tarde
que seria sobre a Eucaristia , o Padre fez uma
Mudança, para facilitar nosso entendimento, a partir de (Lc 22, 39-46; Jo 8),
falou sobre o Getsêmani. No Getsêmeani, Jesus se sente como separado de Deus -
é aí onde está o sofrimento maior. O lado humano de Jesus, sofrendo, sentindo
vontade de não aceitar o sofrimento, pois não o merece, mas no final
entregando-se totalmente à vontade de Deus, assim como Maria. Aprendamos a
colocar o "contudo" nos nossos pedidos. Assim como Jesus, digamos
Senhor, “contudo’, não a minha vontade, mas a tua. Procuremos seguir Jesus no
Getsêmani. E, somente pelo amor se vive isso, tudo em nome do amor verdadeiro,
somente o que ama de verdade é capaz de tudo pelo amado, o outro, o semelhante.
Façamos como Santa Teresinha
autêntica, a dos espinhos, só conhecemos a das rosas. Desse estudo, ficou para
nós como ponto de reflexão: eu amo de verdade? Eu amo o Senhor Jesus autêntico,
verdadeiro ou a imagem e semelhança que ele me criou?
A outra colocação da
tarde foi sobre a instituição da Eucaristia (Ex 12, 1-4; Heb 9, 11-28; Lc 22,
14-27; Jo 13, 1-17) A eucaristia é o nosso Senhor que Se dá. O sangue dele
circula por nossas veias, mas nós tratamos a eucaristia de maneira indigna.
Temos que nos embriagar com o amor de Deus que nos é revelado através da
hóstia, que é seu corpo, e do vinho, que é seus sangue.
Os nossos olhos
teológicos nos levam a fixar o crucificado. Os nossos pés teológicos nos levam
ao crucificado.
Desse estudo ficou
para nossa reflexão: Estudar os documentos da Igreja sobre a Eucaristia, do
Papa João Paulo II e Bento XVI.
O Retiro nos deve
levar a sermos mais santos. Santidade não é ser melhor do que os outros, mas
apaixonados por Jesus de tal maneira que não possamos mais viver sem Ele.
O encerramento do retiro aconteceu com a celebração da Santa Missa. Ao final da celebração, o Padre nos fez uma recomendação, a qual já havia feito durante os momentos de reflexão. Esta, refere-se ao nosso modo de ser e de viver a espiritualidade a partir dessa experiência. "Que façamos o compromisso, de vivermos como um só corpo e uma só alma".
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